A dança pode reverter os sinais de envelhecimento
As pessoas de idade que participam de uma atividade física de forma frequente, podem reverter os sinais de envelhecimento em seus cérebros.
É um fato científico: vários estudos já revelaram que a dança pode ser mais benéfica para o corpo e para a alma do que certos exercícios. E não precisa ter um par! Além disso, a dança pode melhorar a memória, o aprendizado e o equilíbrio.
A diferença dos programas de treinamento tradicionais (dentre outros tipos de exercícios estudados num estudio, link abaixo), a dança foi o que teve o efeito mais profundo de reversão dos sinais de envelhecimento.
Os estudos mostram que a dança ajuda a combater o estresse, a ansiedade e a depressão. A prática de diferentes tipos de dança mantém o indivíduo num processo de aprendizado constante que aumenta o tamanho da região do cérebro chamada hipocampo. Essa região normalmente declina com a idade e é severamente afetada por doenças como Alzheimer. O resultado é uma melhora na memória e no aprendizado, além da manutenção do equilíbrio.
Os cientistas acompanharam um grupo de 62 homens e mulheres, com média de idade na casa dos 68 anos. Para parte deles, a atividade proposta era um curso semanal com duração de 18 meses, criado para ensinar diferentes estilos de dança. O restante dos voluntários participou de um treinamento focado em ampliar a resistência física e flexibilidade. Dentre as atividades, estavam a caminhada ou treinos de bicicleta – que sempre exigiam a repetição dos mesmos movimentos, em sessões de 90 minutos.
Os participantes do estudo foram apresentados com novas rotinas de dança a cada semana. Passos, movimentos com os braços, formações, velocidade e ritmos eram mudados a cada segunda semana para manter os indivíduos num aprendizado constante.
O maior desafio para eles era lembrar as rotinas, somado à pressão do tempo e sem a ajuda do instrutor. Esses desafios adicionais explicam a notável diferença no equilíbrio, muito importante nas pessoas de idade. Danças de diferentes géneros tem o mesmo efeito, seja jazz, música latina ou dança em grupos.
Num estudo anterior, a dança também foi muito efetiva em pessoas que sofrem de demência.
Ou seja, o exercício físico e mental contribuem para uma vida saudável e aprender diferentes tipos e coreografias de dança, podem rejuvenecer o corpo e a mente, minimizando os diversos fatores de risco e desacelerando os declínios cognitivos, mentais e físicos associados à idade.
Fonte: https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fnhum.2017.00305/full
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